Com gestão ideológica de Adriane, Campo Grande perde R$ 150 milhões em investimentos

Com a gestão ideológica adotada pela prefeita Adriane Lopes (PP), de manter a linha bolsonarista e de oposição ao Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Campo Grande perdeu R$ 150 milhões em investimentos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A informação foi dada pelo deputado federal Vander Loubet (PT), que também lamentou a queda vertiginosa no índice de participação no rateio do ICMS. Em entrevista à Rede Top FM, o petista lamentou a postura adotada pela prefeita da Capital, que tem rejeitado investimentos na Capital para manter a linha de oposição defendida pela madrinha, a senadora Tereza Cristina (PP). Desde que assumiu o cargo de prefeita, em abril de 2022, Adriane adotou uma administração voltada para a ideologia. Ela evitou participar de todos os eventos do presidente Lula na Capital, inclusive quando o petista anunciou investimento de R$ 260 milhões e a geração de 2,3 mil empregos no frigorífico da JBS. Em um evento com ministros da administração federal, que vieram detalhar o Novo PAC, a prefeita inventou uma desculpa e saiu do evento antes do discurso dos integrantes doa Governo Lula. Para Vander, Adriane soube sair de uma administração desgastada e convencer a população para ser a primeira mulher eleita prefeita de Campo Grande. Ele disse que a prefeita foi eleita democraticamente. No entanto, fechada as urnas, Adriane perdeu a oportunidade de convocar a união de todos e firmar um pacto pelo desenvolvimento da Capital. Como exemplo, o deputado citou André Puccinelli (MDB), que tinha diferenças com Zeca do PT, na época em que o petista foi governador, mas manteve diálogo e viabilizou projetos importantes para a cidade, como a privatização do serviço de água e esgoto e investimentos federais liberados por Lula. O deputado afirmou que a prefeita deveria ser mais proativa e mais ousada na gestão municipal. Atualmente, a Capital enfrenta uma das piores crises financeiras da sua história, só não houve problema para a concessão do reajuste de 66% no salário de Adriane, que passará de R$ 21,2 mil para R$ 35,4 mil e dos secretários municipais, que terão reajuste de 159%. Por outro lado, além das obras em ritmo tartaruga, moradores sofrem com o colapso na saúde, a falta de médicos e remédios nos postos, entre outros problemas.