Atirador efetuou 16 disparos contra jovem e fugiu em carro no Parque do Lageado

O jovem, de 20 anos, baleado no bairro Parque do Lageado, em Campo Grande, foi alvo de 16 tiros de uma pistola de carregador prolongado. O atentado ocorreu na noite dessa terça-feira (7), na Rua João Carlos Costardi Girotto. De acordo com o boletim de ocorrência, testemunhas contaram que o suspeito estaria com uma pistola de carregador prolongado. Após efetuar os disparos, ele teria fugido em carro, de cor prata. No local, a perícia recolheu 16 cápsulas deflagradas. O jovem sofreu oito perfurações e foi atingido na cintura, quadril, tórax e na mão direita. Ele foi socorrido por testemunhas e levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Universitário. Aos policiais, ele disse que não sabe a motivação para o crime, pois não possui antecedentes criminais, nem desavenças pessoais. O jovem contou que no último sábado (4) teve uma discussão com um desconhecido em uma tabacaria, mas não soube dizer se o fato teria relação com o atentado. O caso é investigado como tentativa de homicídio pela Polícia Civil. Luan foi executado na mesma noite em Campo Grande Na mesma noite em que o jovem de 20 anos foi alvo de atentado no Parque do Lageado, Luan Felipe Pereira Santana foi executado em outra região da cidade. Luan foi assassinado na Rua João Francisco Damasceno, em frente a uma praça do Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian. Logo após a execução na noite dessa terça (7), os autores fugiram. Pouco tempo depois, seis jovens foram presos pelo Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) e confessaram a dinâmica do assassinato. Segundo o boletim de ocorrência, o primeiro envolvido no crime foi encontrado em casa pelos militares. Ele confessou o crime e relatou que na segunda-feira (6) a vítima havia se envolvido em uma briga com o amigo dele. Na ocasião, o amigo ficou ferido e foi encaminhado para a Santa Casa. Diante da briga, o autor confessou que reuniu com outros cinco indivíduos para se vingar e marcou um encontro com Luan pelo WhatsApp. Assim, o grupo foi até o local o crime em um Volkswagen Taos, conduzido por um dos comparsas.