Anderson Barros, diretor do Palmeiras, revela estar incomodado com as críticas ao seu trabalho: “ninguém é de ferro”

Anderson Barros, diretor do Palmeiras, revela estar incomodado com as críticas ao seu trabalho: “ninguém é de ferro”

Barros quebra o silêncio e detalha bastidores de seu trabalho no Palmeiras Nos últimos anos o Palmeiras se consolidou como protagonista do futebol brasileiro, por conta de sua administração assertiva em relação às finanças, fato que fez do Verdão um dos principais clubes no mercado da bola, fechando contratações de peso, mantendo um elenco que colecionou títulos. Entretanto, há um atrito constante detectado nas reclamações da torcida, em relação ao trabalho desenvolvido pelo diretor de futebol Anderson Barros, que, gostem ou não, é o agente de confiança de Leila Pereira nas movimentações do mercado da bola. Barros também está na linha de frente quando um jogador desagrada à massa palestrina, como é o caso de Vitor Roque, contratação de peso feita pelo Palmeiras que tem decepcionado pelo rendimento. O diretor de futebol não se calou sobre o problema do camisa 9 e garantiu que o Clube confia em sua evolução. Sobre as críticas endereçadas ao seu trabalho, Anderson Barros, na mesma entrevista concedida ao jornalista André Hernan, do Uol Esporte, desabafou apontando desconhecimento do que de fato realiza nos bastidores das Alamedas. Diretor está incomodado, mas acredita em seu potencial em prol do Verdão “Essa é a sexta temporada do meu trabalho no Palmeiras. Por vezes, na própria arquibancada, eu vi o meu nome chamado de forma muito negativa. Vi a imprensa fazer críticas sem ter o conhecimento de quem é o Anderson Barros. Mas eu sei que a vida já me bateu de tal forma, que é fundamental para mim acreditar no trabalho. Eu me entrego a essa instituição diariamente, minha esposa diz que eu só penso no trabalho, e é nisso que eu acredito”, iniciou o diretor. “Por muitas vezes as críticas incomodam, ninguém é de ferro. Mas quando eu vejo o que estou realizando e a forma que me entrego, o reconhecimento que tenho dos profissionais, principalmente do Palmeiras, me dá força suficiente para poder suportar e seguir até o momento que a senhora presidente ou a diretoria entenderem que eu deva exercer esse cargo”, completou. Na sequência, falou sobre sua formação: “Eu me preparei para a função que exerço. Sou professor de Educação Física, bacharel em Direito, fiz MBA em Administração Esportiva, comecei como estagiário e passei por todos os segmentos possíveis para poder chegar a essa condição. Então tenho consciência do que sou capaz de fazer, sei que tenho conhecimento pleno não só da parte humana, mas das outras partes fundamentais também.” Palmeiras decide abrir negociações com Deossa, do Monterrey, para substituir Richard Ríos, segundo jornalista “Acredito demais no ser humano, na pessoa, e me entristeço muito quando vejo algumas notícias. Eu responsabilizo segmentos da própria imprensa, porque assim como nós fazemos, é importante que cada profissional faça aquilo que precisa ser feito da melhor forma possível. E isso precisa ser honesto e transparente, dá trabalho. Quando se tem uma informação, é necessário buscar a veracidade dela antes de falar sobre”, concluiu o diretor.